M83 - Hurry Up, We're Dreaming

sexta-feira, 11 de novembro de 2011


Pois é, voltei. Já tá ficando até chato, eu sei, mas me deu vontade de escrever e, principalmente, compartilhar essa maravilha moderna aqui.

Primeiro vamos às apresentações: M83 é um grupo francês encabeçado pelo músico Anthony Gonzalez formado em 2001 na cidade de Antibes juntamente com Nicolas Fromageau; Faz uma música quase que hipnotizante, uma mistura maravilhosa de sons sintéticos e orgânicos que traz consigo experiências das mais variadas.
Tem oficialmente 6 álbuns de estúdio, contando o atual que lhes apresento. Mas o grande reconhecimento da mídia especializada veio somente com seu quinto, o 'Saturdays = Youth' lançado em 2008. Foi inclusive através desse álbum que tive meu primeiro contato (tardio) com a banda.

'Hurry Up, We're Dreaming', como já dito, é o sexto disco oficial produzido por Gonzalez e companhia e pra quem já tinha motivos para estar bem satisfeito depois do excelente 'Saturdays = Youth' , este último é puro deleite. O título desse trabalho, aliás, é bem sugestivo.
Composto de 22 músicas e mais de 70 minutos de música esse é um álbum para ouvir e sonhar. Para quem já torce o nariz para trabalhos tão longos, não se aflija, você nem perceberá o tempo passando. 

Analisando de forma pessoal o titulo, imagino Gonzalez dizendo algo como: "Venha logo sonhar conosco" ou "Aproveite logo enquanto estamos sonhando". É mais ou menos por aí mesmo.
E por mais incrível que pareça, no meio de tantas músicas é realmente difícil escolher prioridades. O disco inteiro flui de uma forma impressionante.
Sendo bem empolgado, posso dizer que se existia um topo para a genialidade musical de Gonzalez, já bem expressa anteriormente, ele foi alcançado. Por mais que eu já esperasse um bom trabalho, especialmente depois da divulgação do vídeo de 'Midnight City', segunda faixa de Hurry Up, 'We're Dreaming', o resultado final, em um disco duplo, é absolutamente surpreendente e arrematador. Se o M83 ocupava um lugar cativo de boas bandas moderninhas, hoje ela ocupa um espaço entre as melhores coisas que já ouvi.

Não vou fazer um faixa-a-faixa (afinal sao 22 músicas), mas posso citar momentos marcantes logo nas primeiras audições:
- 'Intro' já é de cara uma introdução tão boa como eu não via há algum tempo. Mostra a cara de como será o restante do álbum.
- 'Midnight City', vem logo na sequência de 'Intro' e já mata a expectativa de vez. Um clássico moderno.
- 'Reunion' é a terceira faixa e se 'Midnight City' ainda não havia convencido aos mais exigentes, esta dá conta do recado.
- 'Raconte-Moi Une Historie' é o ponto alto alto da viagem e dos sonhos que esse disco proporciona. Formada basicamente por um discurso de um garoto contando sobre o seu mundo imaginário onde todos seriam felizes e criariam o maior grupo de amigos do mundo. É simplesmente emocionante!

Bom, cheguei na quinta música e ainda tem muita coisa a ser dita, mas aí ninguém vai ler mesmo. O que se segue são mais faixas no mesmo padrão das anteriores, mesclando momentos mais calmos e contemplativos e momentos mais empolgados como em 'Ok Pal'.

Não tenham dúvida, se você lê esse blog, gostar de Hurry Up, We're Dreaming é certamente inevitável. 
Podem confiar, é imperdível!

M83 - Hurry Up, We're Dreaming - 2011
take it! (4S) (MU) (DF)





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sábado, 16 de julho de 2011

Os (poucos) leitores fiéis do ChemicallBlogg perceberam (há alguns anos) que este anda bem abandonado. Por isso venho fazer uma pequena pesquisa de opinião:
Vale criar páginas no facebook e twitter para divulgar as coisas novas que venho descobrindo e não postando no blog?
Seria uma forma de espalhar as boas novas musicais sem precisar gastar muito tempo, coisa necessária para postar aqui no blog.
Então, comentem aí e me deixem saber suas opiniões.

Broken Bells

terça-feira, 19 de abril de 2011

Em 2006 um disco chamado St. Elsewhere chegou às prateleiras e HDs do mundo e trouxe com ele a que provavelmente, foi a canção do ano. Crazy foi o primeiro single do Gnarls Barkley, banda criada pelo genial Cee Lo Green em parceria com o produtor Danger Mouse e fez com que a dupla ganhasse todos os prêmios possíveis pelo trabalho.
Após lançar, em 2008, seu segundo disco, Odd Couple, cada um seguiu seu caminho. Cee Lo lançou um excelente disco solo no ano passado enquanto Danger Mouse se juntou à James Mercer, vocalista da banda The Shins e criou o Broken Bells.
Diferente do estilo de Cee Lo Green, que ficou no rap/soul, o novo projeto de Mouse tendeu mais para o indie-pop e não alcançou nem de longe a popularidade de seu parceiro, tanto que, mesmo lançado no fim de 2009, só tomei conhecimento da banda no final de 2010. Porém não se engane, o disco é excelente.
O álbum homônimo é recheado de canções leves e com boas melodias, lembrando o próprio The Shins e Gorilaz em alguns momentos.
Não sei se teremos algo novo do Gnarls Barkley em breve, mas enquanto isso não acontece curta o criativo e suave Broken Bells e entenda por que St. Elsewhere é tão bom: ambos os membros são extremamente competentes no que fazem e mostraram isso, mesmo separados.

Broken Bells - Broken Bells - 2009
take it! (mirror)


City and Colour - Sometimes

segunda-feira, 18 de abril de 2011


Começo esse post com uma dúvida na cabeça: Faz uns dois meses que tive meu primeiro contato com o projeto musical City and Colour e até hoje não me decidi muito bem quanto à qualidade e/ou originalidade desse trabalho. Não sei se o som de fato é muito bom, mas nesses meses que se passaram ouço as músicas quase que diariamente e só vejo coisas positivas aqui. A ajuda fica para quem baixar o cd e me contar a experiência (e também se o vocalista tem algum parentesco com o Anthony Green, frontman do Circa Survive).

City and Colour é daquelas "one man bands" e o homem no caso se chama Dallas Green, que também trabalha no Alexisonfire, banda de post-hardcore canadense. Mas aqui o peso e gritaria do seu projeto mais antigo é deixado totalmente de lado. As músicas são todas acústicas e executadas no famoso voz e violão (com eventuais participações de percussão e piano). Indie pop/folk.
Green foi agraciado em 2009 com o prêmio máximo do Juno Awards, o que se tornou a maior propaganda do City and Colour.
As músicas falam normalmente de amor, mas sem soar piegas ao meu ver. Característica forte do folk talvez...

O disco postado aqui é o primeiro, lançado em 2005. Após este vieram dois outros álbuns de inéditas (Bring Me Your Love e Little Hell) e um live oficial. Como o Sometimes é o melhor deles, na minha opinião, é ele que está aqui abaixo.

City and Colour - Sometimes - 2005
take it! (mirror)








Mew - Frengers / And The Glass Handed Kites

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mew é uma trio de rock vindo da dinamarca, país que exporta um número bem pequeno de bandas para o mundo (há atualmente o 'Kashmir') e que talvez por isso, mesmo produzindo um som extraordinário, possui pouca popularidade.
Formado em 1994, o grupo lançou seus dois primeiros álbuns somente na Dinamarca ("A Triumph for Man" de 1997 e "Half The World Is Watching Me" de 2000) e apenas após um contrato com a Epic/Sony feito em 2001 foi possível o lançamento de "Frengers" que continha muitas regravações dos discos anteriores e quatro canções inéditas. Esse foi talvez o mais elogiado trabalho da banda e o primeiro a ser vendido no mundo inteiro.
“And The Glass Handed Kites”, chegou às lojas em 2005 e seu - até então - último trabalho oficial de inéditas "No More Stories Are Told Today, I'm Sorry, They Washed Away" em 2009.

O som não é nada convencional e pode até não agradar aos mais tradicionais. Abusando de sua voz bem aguda e falsetes constantes, o vocalista Jonas Bjerre pode até assustar os desavisados. Numa comparação bem ruim o estilo de vocal pode lembrar Jonsi do 'Sigur Rós' ou Thom Yorke do 'Radiohead'. As tags mais frenquentes para classifica-los são indie-rock, alternativo e dream pop, esse último sendo bem adequado na minha opinião.

É isso, você pode ouvir e odiar ou se tornar fá imediatamente, mas não perca a oportunidade de ouvir uma das melhores bandas em atividade atualmente.

Mew - Frengers - 2003
take it! (mirror)






Mew - And The Glass Handed Kites - 2005
take it! (mirror)





Lissie - Catching a Tiger

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Meu primeiro contato com a música de Elisabeth Maurus (aka Lissie) foi através de alguns vídeos que mostravam uma apresentação ao vivo dela e sua banda em uma sala, sozinhos e sem público no fim de 2010.
O que chamou a atenção logo de cara foi, evidentemente, a beleza da mocinha de 28 anos e seu comportamento durante a execução das canções. É uma coisa que parece lhe dar extremo prazer e as músicas não são só cantadas, são interpretadas com real sentimento.

A musicalidade tem claras influências de folk rock americano com, óbvio, bastante influência de country. No geral são canções com bastante apelo pop e vários possíveis singles. A voz de Lissie é uma coisa que pesa muito, limpa, afinada e linda.

Algumas das músicas de Catching a Tiger entram facilmente entre as melhores que ouvi no segundo semestre de 2010.
E considerando que esse é seu primeiro álbum oficial, posso dizer que essa é uma grata surpresa e que ela ainda pode aparecer muito nos circuitos indie nos próximos anos.

Lissie - Catching a Tiger - 2010
take it (mirror)

Cocoon - Where The Oceans End

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Não se deve julgar um livro pela capa, certo? O mesmo valeria para um disco?
Eu tenho que concordar com isso. Mas o que me despertou o interesse por Where The Oceans End, lançado em abril de 2010 foi justamente a capa. Essa coisa totalmente irrealista e mal provida de cores, ao estilo Kwoon e Alcest, me fez pensar em alguma banda de post-rock ou ambient. Foi nesse ponto que me enganei completamente. Cocoon não tem nenhuma relação com o pós rock, embora possa até ter com o ambient. Mas a qualidade é incontestável. E foi aí que não me decepcionei.
A banda, que na verdade é uma dupla, vem da França - não à toa citei Kwoon e Alcest, compatriotas e que, em breve, receberão aqui uma maior atenção - e faz uma música extremamente agradável e relaxante. Aquela coisa simples e tranquila à lá Iron & Wine, Kings of Convenience e, por que não, Nick Drake.
Where The Oceans End é o segundo álbum de inéditas da dupla Mark Daumail e Morgane Imbeaud, ou seja, não é assim uma grande descoberta para a música, mas o foi para mim.

O clipe de Comets, segunda faixa e uma das melhores - é até difícil citar destaques, uma vez que todo o trabalho flui de forma linear - ganhou um belo clipe que se utiliza dos mesmos elementos presentes na capa.

Música pra ouvir descompromissadamente, para esquecer dos problemas, para viajar...

Cocoon - Where The Oceans End - 2010
take it (mirror)


Two Door Cinema Club - Tourist History

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Bom...vamos tentar mais uma vez por o blog na ativa.

Esse ano de 2011 começa relativamente bem para quem mora no Rio e estava carente de shows internacionais, vide a quantidade de vindas canceladas ou transferidas no ano passado. Muito disso se deve ao movimento dos Cariocas Empolgados que, por enquanto, é responsável pelas possíveis melhores apresentações, todas a serem realizadas no Circo Voador.
Um desses shows está sendo bem aguardado por mim: o do Two Door Cinema Club.
Por só ter um disco oficial no currículo e o enorme hype que cercou a banda em 2010, fico curioso quanto à postura dos garotos no palco.
Vinda da Irlanda do Norte, poderíamos dizer que é mais uma banda de indie/rock/electronic e o caminho é mais ou menos por aí mesmo. Seguindo tantos exemplos bem sucedidos ultimamente, a mistura de rock e eletrônica é muito bem trabalhada e não soa forçado ou entediante. Esse é, na minha opinião, o trunfo do TDCC. Sem exagerar demais das batidas sintéticas e com uma guitarra bem presente, conseguimos perceber o indie-rock realmente existente por baixo do eletrônico.

O show acontece no dia 30 de janeiro no maravilhoso Circo Voador.
Quem ainda não garantiu presença, aproveita aí pra conhecer a banda e não perde a oportunidade. Depois não adianta reclamar que nada acontece no Rio.

E ah: o vocalista não é o irmão mais velho do Justin Bieber não.

Two Door Cinema Club - Tourist History - 2010
take it! (mirror)

Jónsi - Go

domingo, 23 de maio de 2010

Como prometido no primeiro post sobre o trabalho solo do frontman do Sigur Rós - com muito atraso, é verdade - aqui está o disco na íntegra.
Trabalho curioso, mas de boa qualidade.
Como esperado pelo primeiro vídeo, só ouvir não é tão interessante quanto ver e ouvir. O trabalho é mesmo bem requintado na arte visual, o que não está, evidentemente, presente nesse cd.
No site oficial é possível assistir à diversos vídeos, coisa que recomendo.
Jónsi - Go - 2010
download(MF) (HF)

White Lies - To Lose My Life

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Banda vinda de Earling, West London formada em 2007 e com o primeiro trabalho oficial lançado em 2009 intitulado 'To Lose My Life', mesmo nome de um dos primeiros singles.
Juntamente com a faixa título, 'Death', 'A Place To Hide' e 'Unfinished Business' já foram trabalhadas e são de fato as melhores canções deste disco (acrescente-se aqui 'E.S.T.'). Digo isso porque essas são tão boas que quase não tenho vontade de ouvir as outras, especialmente Death que abre o disco de forma avassaladora.
Da segunda faixa em diante já é possível notar as influências (semelhanças) com Joy Division, Interpol, Editors e talvez até National. Talvez o fator mais marcante seja a voz mais grave e o clima bem escuro imposto nas canções. Quem não liga pra semelhanças deve achar sensacional.
A banda já ganhou diversos prêmios pelo mundo, incluindo Best New Band no NME Awards e no Q Awards. Não que isso signifique lá muita coisa, mas os prêmios foram merecidos.
Aproveita o hype e baixa aí.

White Lies - To Lose My Life - 2009
download: (RS) (SM) (HF)







Midlake - The Courage Of Others

terça-feira, 2 de março de 2010

O disco novo dos americanos do Midlake finalmente saiu. E já é um dos melhores do ano!
Muita coisa poderia ser escrita aqui, por se tratar de um das bandas em atividade que mais admiro.
Sucintamente posso afirmar que não há uma música ruim sequer em 'The Courage of Others'. As canções vão passando e o ritmo não cai em nenhum momento.
Prá quem ainda não conhece a banda: grande influência de jazz e folk; lo-fi da melhor qualidade; música para sonhar.

Esse álbum é extamente o que eu esperava.

Midlake - The Courage of Others - 2010
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Jónsi - Go Do


Já é de conhecimento de todos os fãs do Sigur Rós que seu frontman está finalizando o primeiro disco solo de sua carreira. Para quem não se encaixa aqui, ótima oportinadade de apreciar o trabalho do Islandês Jónsi.
Até agora o que foi divulgado é o seu primeiro single 'Go Do' e as datas das apresentações na turnê européia.
Por se tratar do vocalista, é realmente muito difícil diferenciar completamente os dois trabalhos, só e com banda. A principal diferença, na minha opinião, é que surgiu algo mais alegre, músicas digamos, mais pra cima - algo que já aconteceu no último cd do Sigur Rós, é verdade.
Curtam abaixo aí o clipe de Go. Lindo!
E assim que sair o disco na íntegra, passem por aqui.

Jònsi - Go Do (single) - 2010

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Jónsi - Go Do from Jónsi on Vimeo.

The XX - XX

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


A banda vem da capital cinza mais famosa do mundo. E podemos dizer que o som é algo assim também, meio cinzento. Os XX flertam bastante com o minimalismo em suas canções.
Lançado em agosto de 2009, o disco homônimo lhes rendeu muitos - muitos mesmo - elogios. Apareceram em tudo quanto é lista, blog, trilha sonora, computador, player de bolso...
Muito hype assim tem um certo sentido. A música eletrônica feita por esse quarteto londrino é calma, mas não depressiva e os vocais bem melódicos agradam aos ouvidos logo de cara.
Nessa nova onda de electronic-indie, poucas coisas conseguem realmente me conquistar. Nomes como The Whitest Boy Alive, The album Leaf e tantos outros do post-rock mostram que essa fórmula pode ser seguida de forma competente e soando autêntica. Da mesma forma o faz o XX, aos meus ouvidos pelo menos. Experimentem!

The XX - XX - 2009

Download: procure em comentários. (check the comments)






PJ - Backspacer

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010


Bom, sem muito o que falar. A melhor banda de rock em atividade lançou disco novo há 4 meses e eu ainda não havia posto aqui.
O essecial é o seguinte: como é bom ver o velho Pearl Jam de volta!
E ah: 'The End' é uma das melhores canções da história do PJ.

Pearl Jam - Backspacer - 2009
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Editors; Kasabian; Manic Street Preachers; Placebo - lançamentos 2009

domingo, 18 de outubro de 2009

Bom, pelas últimas semanas vimos alguns lançamentos importantes por aí. Como o blog anda meio desatualizado, venho tentar dar um gás postando alguns destes.
  • Editors
Para começar, temos o quarteto inglês super hypado em 2007/2008, Editors, que sobrecarregou seu novo trabalho de elementos eletrônicos. Aqueles fãs ou apreciadores de cabeça mais fechada devem passar longe desse cd. Analisando, porém, de forma positiva, vemos uma evolução para algo diferente mas que não diminui em nada os méritos e qualidades do grupo. Bom disco!
Editors - in this light and on this evening - 2009
Download: check the comments!






  • Kasabian
Várias críticas vem apontando esse álbum como um marco na carreira do Kasabian e o trabalho que traz o substituto natural do Oasis como maior banda inglesa. Honestamente eu ainda não tive tempo de digeri-lo muito bem. A única certeza é que esse primeiro single, 'Where Did All The Love Go' é bem ruinzinho. No geral, me parece um bom disco.
Kasabian - The West Rider Pauper Lunatic Asylum - 2009
Download: check the comments!






  • Manic Street Preachers
O melhor lançamento dos citados até agora. Quem conhece a banda sabe da qualidade de suas composições, e ela não some em seu novo trabalho, que é uma homenagem ao Richard James Edwards, ex guitarrista do grupo desaparecido em 1995. Todas as canções foram deixadas pelo ex-membro antes de seu sumiço misterioso.
Manic Street Preachers - Journal For The Plague Lovers - 2009
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Iron & Wine - Around The Well

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Compilação de músicas raras e nunca lançadas por Sam Bean em seu projeto (quase) solitário.
Após um notável amadurecimento musical com o passar dos anos, uma certa mudança na musicalidade (inclusive com músicas feitas em parceria com o 'Calexico') e alguns centímetros a mais de barba, parece que o compositor norte americano resolveu reviver e compartilhar conosco aquilo já composto há tempos e que, por algum motivo, acabaram não entrando nos álbuns de inéditas.
Álbum duplo contendo 21 músicas no total, o que é muita coisa considerando os "apenas" 7 anos de carreira como Iron & Wine. Quem conhece o seu trabalho não duvida, mas é quase inecreditável que tanta coisa "dispensada" valha à pena. Ele nos mostra que sim.
Como dito na resenha do Pitchfork, pode até não ser o seu sonho de consumo nº1, mas vale à pena ser ouvido.

Iron & Wine - Around The Well - 2009
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Twilight Sad - Forget The Night Ahead

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Banda que lançou um dos melhores singles indie do ano, 'I Become a Prostitute', o Twilight Sad está de disco novo.
Vinda da Escócia e formada em 2003, o som é o clássico indie-rock com pitadas instrumentais caprichadas de post-rock .
Mesmo já tendo um tempinho de estrada, eles ainda não alcançaram o Hype de bandas congêneres mais famosas, só lançaram dois álbuns e ainda não haviam feito um trabalho tão bom quanto esse.
As coisas podem melhorar depois de 'Forget The Night Ahead'.

The Twilight Sad - Forget The Night Ahead - 2009
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Tides From Nebula - Aura

domingo, 26 de julho de 2009

Depois de algumas reclamações quanto a falta de posts e realmente muito tempo de blog abandonado, estou tentando retomar uma certa rotina de postagens.

Volto então postando uma das bandas que mais tenho ouvido por essas semanas de férias.
Vinda da Polônia, que tem apresentado nomes muito bons de rock progressivo, vide Riverside e Quidam, o Tides From Nebula não deixa o gênero de fora. Como boa banda de post-rock, a presença de elementos do progressivo é notável, até mesmo no peso imposto frequentemente nas guitarras. E por tocar no assunto, essa é uma coisa que me atraiu muito na banda. Fazendo algo parecido com o que o GIAA faz, os momentos de viagem e explosão sonora são muito bem intercalados, tornando o disco inteiro uma sequencia de peças que se conectam (não leia-se aqui que se seja um disco conceito, não é isso). Outra coisa que certamente chama a atenção são exatamente as guitarras que impõem o peso da banda: um som extremamente envolvente, algo espacial e realmente bonito.

A banda mantém um blog onde posta fotos e vídeos, atualizado porcamente diga-se de passagem. Nem mesmo site oficial existe, ou seja, assim como muita coisa por aí no novo rock, a banda ainda é muito pequena e pouco ouvida, o que não tira de forma alguma o mérito do bom som tocado por eles.
E ah: as músicas são todas instrumentais...

Tides From Nebula - Aura - 2009
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Maybeshewill- Sing The Word Hope In Four-Part Harmony

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Banda de instrumental formada em Leicester, Reino Unido.
Sem dúvida alguma, junto com 'Russian Circles', está entre as melhores bandas de math-rock da atualidade.
Depois de ouvir 'Not For Want Of Trying', disco lançado em 2008, já me tornei um grande admirador do trabalho do Maybeshewill. Mas depois do lançamento desse ano, não há como não se tornar fã. Disco controlado exatamente na medida certa. Intercalando guitarra e baixo pesadas e percussão marcante com momentos mais tranquilos, onde o sintetizador faz seu trabalho (e comumente surgem gravações de diálogos...).
Altamente indicado pra quem ouviu e gostou dos posts anteriores sobre o estilo.

Maybeshewill- Sing The Word Hope In Four-Part Harmony- 2009
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Conheça a banda aí:

toe - RGB

domingo, 3 de maio de 2009

RGBDVD áudioJaponês é um povo estranho, todo mundo concorda! Algumas das coisas mais bizarras do mundo saem da mente daqueles branquelos de olho puxado, talvez seja pelo fato de que a metade dos monstros existentes no mundo apareçam por lá (a outra metade está em New York), isso deve deixá-los loucos. Com tudo isso, até a música deles é diferente demais (tome como exemplo o chamado J-rock, que eu honestamente acho um saco).
...Piadinhas à parte, vamos ao 'toe'.
No meio de tanta esquisitisse existem coisas, quase, normais. O 'toe' é quase aquela banda típica de post-rock instrumental. Tanto "quase" porque é uma injustiça chamá-los de típicos.
Usando métricas incomuns, como no math-rock, a banda impressiona pela qualidade musical; a guitarra é envolvente, os gritos perdidos vez ou outra no meio da música são impolgantes e o mais marcante, aquela bateria: são tantas viradas e quebradas, tanta vontade de tocar, que nos deixa perdidos, completamente hipnotizados pela percussão que fica ali, o tempo todo estourando nos nossos ouvidos.
RGB é um DVD lançado em 2006 que registra uma apresentação ao vivo da banda. O CD aqui postado contém, evidentemente, o áudio desse show.

Menos famosa que GIAA, Mogwai ou Explosions In The Sky... 'toe' é uma das bandas mais interessantes dentro do cenário pós-rock, pela emoção que consegue transmitir e por fazer uma música mais alegre, não tão comum às bandas do estilo.

Curiosidade: se escreve assim mesmo, tudo minúsculo: toe.

toe - RGBDVD - 2006
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Kodoku No Hatsumei (Live from RGB)

If These Trees Could Talk

Above The Earth, Below The Sky
O 'If These Trees Could Talk' é um trio norte-americano formado em Akron, Ohio que faz um post-rock bem levado pro math-rock, aquele gênero complexo de música, parecido com 'Russian Circles', postado por aqui "recentemente" e lembrando um pouco 'God Is An Astronaut' no seu último trabalho.
'Above The Earth, Below The Sky' é o segundo álbum oficial da banda, lançado esse ano e que trás muito mais coisa do que o primeiro lançamento, homômino. Se em 2006 eles chamaram certa atenção mas não impresionaram e foram criticados por usar muitos elementos já batidos no post-rock, dessa vez eles conseguiram completar um trabalho marcante. Não que seja de fato algo totalmente novo, mas a riqueza das musicas e o passeio à que ele nos leva é muito mais forte do que o apresentado anteriormente e merece destaque.
Parace que o tempo está fazendo bem pra eles, que continuem assim...

ITTCT- Above The Earth, Below The Sky- 2009
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Contra Todos

quinta-feira, 5 de março de 2009

A maior e melhor banda do hardcore nacional está de disco novo.

'Contra Todos' está sendo considerado por muitos fãs e até mesmo pela banda como a volta às origens do Dead Fish. Após um período tocando e gravando 'Um Homem Só' com dois guitarristas na formação oficial, o álbum recém-lançado traz de volta a formação com uma única guitarra e a pegada clássica dos caras.
Caracterizada por ser uma banda muito politizada e por tocar um hardcore melódico "acomercial", recebeu muitas críticas ao longo do ano de 2006 exatamente por ter feito um disco mais "vendível" e melhor acabado. Já deixei bem claro no post sobre tal disco a minha satisfação pelo trabalho e ao contrário do que possa inicialmente estar parecendo, 'Contra Todos' também é um CD com um trabalho de produção mais elaborado. A sonoridade é que está de novo mais suja e como de costume, inclusive em 'Um Homem Só', as letras são cutucadas certeiras na política e costumes atuais.
A nova fase está marcada também pela saída do baterista Nô, um dos integrantes-fundadores do Dead Fish por motivos pessoais. O novo baterista é aquele que já aparece na foto acima.

Esse mês de março está marcado para receber o lançamento oficial do disco e pela turnê de lançamento, que começa no próximo dia 06, no tradicional Circo Voador no Rio de Janeiro (onde estarei).
Belo disco, que além de representar muito bem o estado do Espírito Santo, também mostra a qualidade e originalidade que poucas bandas brasileiras apresentam.

Dead Fish- Contra Todos- 2009
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Ouça no hotsite do disco

Russian Circles- Station

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Começo esse post propondo uma aposta/desafio: encontre um lugar na net que fale sobre o disco 'Station' e não o aponte como um dos melhores lançamentos do ano de 2008.

Russian Circles é um trio formado em Chicago que toca um Post-Rock/Post-Metal instrumental extremamente bem executado e consistente. Os três integrantes são dotados de uma habilidade musical absurda e que quando combinadas produzem um som altamente empolgante.
O disco em questão é constituído de 6 músicas longas, entre 7 e 8 minutos cada, que de certa forma se completam e até deixam aquela sensação de "-já acabou" quando já se passaram os 43 minutos de êxtase.
É difícil, e talvez injusto apontar destaques, mas as primeiras canções que ouvi e que mais me conquistaram são 'Harper Lewis' e a faixa-título 'Station'. A primeira porque nos deixa ansiosos por quase 3 minutos esperando o guitarrista Mike Sullivan entrar em ação enquanto o baterista Dave Turncrantz quebra tudo acompanhado pelo baixista Brian Cook (que também toca no 'These Arms Are Snakes' e na verdade não é integrante fixo da banda); já 'Station' possui um riff poderoso de guitarra e é aquele tipo de música que não deixa sua cabeça parada.

Realmente esse foi um dos melhores álbuns de 2008 e quem não ouvir vai estar perdendo muita coisa.

Russian Circles- Station- 2008
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Confiram 'Harper Lewis' executada ao vivo:

Bob Mould- District Line

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

“Política vem e vai, mas nós ainda somos humanos, e isso nunca vai mudar, e é sobre isso que queremos cantar.”
Assim disse Bob Mould nos anos 80 quando sua banda, o 'Husker Dü', deixou de lado o Punk para dar início à sua fase mais "rock". O álbum lançado na época, 'Zen Arcade' é um marco do rock alternativo e admirado até hoje por quem curte o estilo.

Em 1988 o 'Husker Dü' deu por encerrado seus trabalhos e, desde então, Bob tem se dedicado à sua carreira solo e à uma temporária participação na banda 'Sugar' no início dos anos 90.
Sua vida também foi marcada nessa época por ele ter admitido publicamente sua homossexualidade.

No ano passado veio o álbum District Line, um dos melhores discos de 2008 mas que ficou escondido por falta de divulgação.

Àqueles que gostarem do trabalho solo do cara fica a dica: procurem ouvir sua ex banda, vale muito à pena!

Bob Mould- District Line- 2008
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God Is An Astronaut

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O disco é- um dos mais comentados- do ano passado e a banda é de Dublin, Irlanda.
GIAA (abreviação para God Is An Astronaut) é uma das mais interessantes e respeitadas no cenário post-rock atualmente.
Assim como 'Mogwai' e 'Explosions in the Sky', ambas já postadas aqui, a música deles é quase sempre toda instrumental e utiliza muito bem alguns elementos eletrônicos.
Muitos dizem que o que os GIAA fazem é música para a alma, aquele tipo de coisa que realmente te transporta pra outros lugares, te faz voar sobre novas paisagens, cores, sons...algo quase transcendental mesmo.

O disco homônimo, mais recente lançamento desses Irlandeses causou ótimas impressões na crítica especializada e nos fãs da banda e serviu pra firmá-los de vez no cenário cada vez mais rico e concorrido do rock instrumental. Foi também um dos que eu mais ouvi, sem dúvida alguma.
Aqueles que gostam e/ou se interessam pelo estilo devem conhecer!

GIAA- God Is An Astronaut- 2008
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Ouça o disco no Myspace da banda.

Elsiane- Hybrid

domingo, 15 de fevereiro de 2009


'Hybrid' é o primeiro e único, até o momento, álbum oficial lançado pela dupla Elsianne Caplette e Stephane Sotto, ela peruana e ex-estudante de música clássica e ele artista canadense de Montreal. Aliás, é no Canadá que eles se conhecem e dão início ao projeto.
A música do 'Elsiane' é bem encaixada dentro do estilos downtempo e chillout e é frequentemente usado em coletâneas de 'chill' e 'erotic music'. Mistura elementos bem variados, indo de soft-rock à música clássica, que compõem um som extremamente agradável de ser ouvido. Soma-se ao estilo leve e envolvente a voz marcante e bela da parte feminina da dupla.

Boa pedida pra quem gostou de 'Parov Stelar', 'Saltillo' e 'Air'

Elsiane- Hybrid- 2008
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